‘ Ó Ar-tu-re, ó Ar-tu-re, an-da cá, an-da cá...´
Cancioneiro popular
I
O braço que indica
A voz que grita
Insistindo na orientaçao
O braço que cai
A voz que se esvai
Consumida p´la resignaçao
Resultado repetido
Jogo perdido
A equipa foi humilhada
O Sócio que insulta
E o rival que exulta
A cada jornada
II
Mas até há um tempo
Num passado recente
Era até respeitado
Treinador de sucesso
De bigode espesso
Farfalhudo e aparado
Treinou campeoes
Franceses, dragoes
Era ídolo no Norte
Mas fez-se poeta
E a conversa da treta
Levou-lhe a sorte
III
O braço ainda indica
A voz ainda grita
Ainda insiste na orientaçao
O braço sempre cai
A voz sempre se esvai
Consumida p´la resignaçao
E nesta intimidade
Só me sai a verdade
Vou-lhes revelar o que sinto
É um povo que se deleita
Pois justiça foi feita :
Obrigado, Sá Pinto.
7 comments:
Li todo o blog. Muito bom, ao nível de um Careca (o do Sportem), de um Dudic ou de um Pizzi. Hmmmm, se calhar um bocadinho melhor.
ou de Katzirs, o sucessor.
Já fico contente se o considerarem um Vorkapic.
Vocês, se algum tiver mais de 30 anos, são capazes de se arrecordare dum jornal sensacionalista qualquer (Capital ou algo assim) spottar os 3 gays dos 3 grandes ou nem por isso?
Recordo-me como se fosse hoje: Carlos Manuel, Bela Katzirz e Fernando Gomes.
Sim, é uma temática que me interessa. Quanto ao Gomes, corria que o aprceiro era o Futre, mas tb se dizia o Lima Pereira.
Apesar de ter mais de 30 anos, não me lembro dessa história, mas lembro-me do Donizete dizer que havia muita panelinha no balneário dos Colombos.Portanto não era só o Calado!
Nao me soa a nada, mas juntaría a essa lista o Norton de Matos.
Lembro-me sim, de, no saudoso 'off-side', o Gabriel, entao no Sporting, dizer que tinha muito orgulho no seu 2cv.
Grande nome, velhaco...
é verdade...é um grande nome, mas se falamos de panascas,o Tamagnini Néné, se não era, disfarçava tão bem como uma Rita Villas-Boas virgem!!
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