6.6.05

Zéntoin



O Zéntoin já merecia a homenagem do Meszaros.

Fomos atrasando e agora temos que fazer uma que não queríamos. Não gosto de homilías dramalhonas e demagogas, por isso pensei em não escrever nada, porque sabia que ia correr o risco de cair num chorradinho sentimental que podía parecer de ocasião. Mas não tenho deixado de pensar que o devía fazer. Porque simpatizava com o homem.

E afinal, é justo, principalmente porque o Zéntoin já tinha a promessa de ver aqui um post a si dedicado. E não era propriamente a elogiá-lo, como não são a maioria dos que vêm aqui parar. Provavelmente sublinharia o seu dom para (não jogar) com os pés e não me esqueceria das suas lustrosas entradas que encadeavam qualquer ponta-de-lança e seria, essa sim, a sua maior arma. Mas também deixaria claro que o Zéntoin entra no meu grupo restrito dos grandes capitães, os á moda antiga, os do amor á camisola, os de comandar quando faz falta (apesar de, e é um mérito adicional, nunca ter sido um Viriato no seu carisma), os de dar a cara quando as coisas correm mal, os que se aprende a admirar não pelo que jogam, mas pela forma profissional como jogam e como se dedicam. É assim que o vou lembrar. E com as suas entradas...

És o primeiro a ter foto no Meszaros, Zéntoin.

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