20.6.06

Soneto para um regista

‘Homem pequenino, ou velhaco ou numero 10’
Férenc 3.62

No meio de tanto matulão
Só o pequenote, atarracado
De rufia finta rente ao relvado
Fazia erguer a multidão

Implora por ele a selecção
O artista mais apreciado
E até no Canadá, o terreno alcatifado
Sente o aroma do seu pitão

Um dia, pensador da fantasia
Outro, maestro da desilusão
Em futebol estéril e desolado

Depois do sopro de magia
Assoma sempre a decepção.
Mas o número 10 é sempre o Vado.